Adversus modernitatem
Para esconjurar esse peregrino conceito de pós modernidade.
Não houve talvez na história do pensamento contemporâneo conceito tão ambíguo e habilitado a referir posturas ideológicas tão antagónicas como o de pós modernidade.
De tal forma que chegou a ser proposto como alternativa de paradigma, que nunca poderia ser. Embora tenha criado a ilusão de que era esse o seu sentido.
Estou todavia convicto de que estruturou alguns itinerários derivantes ou divagantes do eixo estruturador da modernidade. Não mais do que isso.
Por isso tornou-se num tópico ele próprio aglutinado com o de modernidade.
A história é por nós esgrimida para avaliar o limitado alcance dessa disposição conceptual. Partindo do princípio de que, se não conseguirmos desmembrar a modernidade nas suas raízes, no ponto do itinerário em que rompeu com a tradição, nada mais nos resta senão continuarmos enredados com ela.
Temos que dissecar o momento histórico em que a orientação do conhecimento humano enveredou por determinado itinerário e não por outro, entre aqueles que não lhe estavam vedados. Trata-se de uma psicanálise exaustiva.
Não pós, mas contra, ou no exercício da crítica sistemática da modernidade. Seja, retroactiva.
Pós modernos são hoje todos. É uma praça de concórdia. Nós somos contra a modernidade. Prisioneiros talvez ainda do dever, por ingenuidade, de salvar alguns princípios ou aquisições ética e culturalmente válidos. Sabemos que será sempre uma avaliação ideológica.
Não houve talvez na história do pensamento contemporâneo conceito tão ambíguo e habilitado a referir posturas ideológicas tão antagónicas como o de pós modernidade.
De tal forma que chegou a ser proposto como alternativa de paradigma, que nunca poderia ser. Embora tenha criado a ilusão de que era esse o seu sentido.
Estou todavia convicto de que estruturou alguns itinerários derivantes ou divagantes do eixo estruturador da modernidade. Não mais do que isso.
Por isso tornou-se num tópico ele próprio aglutinado com o de modernidade.
A história é por nós esgrimida para avaliar o limitado alcance dessa disposição conceptual. Partindo do princípio de que, se não conseguirmos desmembrar a modernidade nas suas raízes, no ponto do itinerário em que rompeu com a tradição, nada mais nos resta senão continuarmos enredados com ela.
Temos que dissecar o momento histórico em que a orientação do conhecimento humano enveredou por determinado itinerário e não por outro, entre aqueles que não lhe estavam vedados. Trata-se de uma psicanálise exaustiva.
Não pós, mas contra, ou no exercício da crítica sistemática da modernidade. Seja, retroactiva.
Pós modernos são hoje todos. É uma praça de concórdia. Nós somos contra a modernidade. Prisioneiros talvez ainda do dever, por ingenuidade, de salvar alguns princípios ou aquisições ética e culturalmente válidos. Sabemos que será sempre uma avaliação ideológica.
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